MORRO VELHO - Encontros

Esse blog tem o objetivo de trazer para os dias de hoje as vivências e recordações dos bons tempos do Grupo Morro Velho. Aqui, os ex-integrantes e todos os amigos daqueles inesquecíveis anos, poderão postar fotos, relatos, piadas e tudo que possa tornar vivas essas recordações. É um espaço que pretende também ser uma extensão dos nossos encontros. Um "Buteco virtual" onde poderemos exercitar nossa grande amizade.

AMIGOS INCRÍVEIS

PARA OUVIR AS CANÇÕES DO MORRO VELHO DESÇA ATÉ AO FINAL DA TELA.

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sábado, 23 de outubro de 2010

Tanto faz


Meu amigo José Silveira, parceiro carioca que conheci no site Luso-poemas, não toca nenhum instrumento com desenvoltura. Acho que manda bem uns acordes no piano apenas. Acontece que esse meu camarada constrói melodias incríveis para seus poemas sempre muito bons também. Eu gostaria de trazer hoje um poema dele musicado. Ele mandou para mim a melodia "à capela" e eu tive o privilégio de harmonizar. Espero que curtam.
Ahh... Esse aí de cima é "o cara"... rsrsrs...




Por mim, tanto faz...
Se tua boca se cala,
comigo não fala mais.
Se teu lábio esqueceu
o meu beijo demais.
Se nesta pedra do peito,
é que esconde seus ais.
Ai, ai, ai...

Por mim, tanto faz...
Se teus olhos cerraram
para não me encarar.
se teu rosto perpétuo
dele sei, vais lembrar.
No momento oportuno,
não vou te chamar.

Por mim tanto faz...
Se é inconsequente,
não me querer mais.
Eu não mais me perturbo
tu não sabes que faz.
Estas são as respostas;
adeus, e nunca mais.

Por mim tanto faz...
Não mais vou divagar
o teu nome em vão.
Essa coisa entre nós
já perdeu a razão,
pois mudar o destino...
é total ilusão...


***********************************
Composição Musical
(extraída do poema 'Tanto Faz')
Gênero: MPB, Samba
Título: Tanto Faz
Autoria: Letra/Música: José Silveira
Arranjo/Violão: Frederico Salvo

-conexão Rio-B.H.-

L

sábado, 16 de outubro de 2010

Sorvete de morango

Sorvete de morango
Frederico Salvo e Aylton Azevedo
Frederico Salvo - violão e voz.




Quando tudo parece perdido
e só a noite parece clara,
tudo parece uma guerra fria,
um incêndio sem porta de saída.

Eu abro um livro, descubro um riso,
nem na geladeira eu encontro os amigos...
na minha escura cegueira.

Vago pelas ruas entre postes,
luzes, sombras, versos e manhãs.
Uma voz dispersa, quase incerta
me traz aos ouvidos nova canção.

Mas tudo é frio, tudo vazio.
Eu sinto que por enquanto
parece que a vida vai se derretendo
como um sorvete de morango.



Frederico Salvo e Aylton Azevedo

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Paulinho lançando o seu livro de poemas DIÁRIO DE UM EXILADO


Capadócios,

O nosso amigo Paulo Azevedo (Paulinho) convida a todos para o lançamento do seu livro de poemas O Diário de um Exilado.

O livro retrata as emoções e os sentimentos dos seus últimos tempos.

Anote:

Dia 18 de outubro, às 19 horas, na Câmara Municipal de Belo Horizonte, na Avenida dos Andradas.

E-mail para contato:

pauloptazevedo@hotmail.com.

domingo, 10 de outubro de 2010

sábado, 9 de outubro de 2010

Tom


Salta aos ouvidos beleza infinita
De indescritível força e que habita
As frases das tuas composições
Sejam elas, sambas, bossas ou canções.

D’onde virá essa trama perfeita
Que em sublime harmonia se deita
E transpassa meu espírito mudo
Por um prazer infinito, absurdo?

Tua música vai de Alfa a Ômega,
Sacia a alma que vaga sôfrega
Numa estrada linda e que não tem mais fim.

Casa onde o amor e a natureza gritam,
Onde sutileza e graça se explicam:
Antônio Carlos Brasileiro Jobim.


Desenho e soneto:
Frederico Salvo

terça-feira, 5 de outubro de 2010

domingo, 3 de outubro de 2010

O rastilho da pena (poema musicado)

Pessoal,
Estou deixando para a semana esse samba-bossa extraído do poema do meu querido amigo e compositor José Silveira. Conheci o Silveira no site de poesia Luso-poemas. Já há algum tempo que vínhamos ensaiando uma parceria, fato que agora realmente se concretizou.
Espero que curtam a música.
Deixo um abraço e desejo um ótimo fim de semana a todos vocês.
Fred.


extraído do poema "Séricos I" de José Silveira
Música: Frederico Salvo
**************


Sempre ardo em febre
possuído por tantas palavras.
Nunca soube ao certo
o que escrevo

apenas assisto
o rastilho da pena

queimando o papel
gravando os versos
com riscos de fogo.

Mas ela veio
e me disse baixinho:
Não acredito que escrevas somente,

Acredito sim; “que pinta palavras
com cores quentes, as rimas febris
nesses versos ardentes...
palavra que cega-me,
mas fica.”